terça-feira, 21 de agosto de 2007

EIXO: LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

Objetivos de 0 a 3 anos• Participar de variadas situações de comunicação oral;• Interessar se pela leitura de histórias;• Familiarizar se com a escrita por meios de livros, revistas, história em quadrinhos.Etc...Conteúdos de 0 a 3 anos• Uso da linguagem oral para conversar, relatar suas vivencia e expressar desejos, vontades, necessidades.• Participação em situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos adultos.• Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da escrita• Observação e manuseio de materiais impressos.Orientações Didáticas• As diversas situações cotidianas que o adulto fala com/ou perto da criança, permitem que a criança conheça e apropria-se do universo discursivo.• O professor tem de manter sempre um diálogo com o bebê e criança.• O adulto tem de utilizar a fala de maneira clara sem infantilizar ou imitar o jeito da criança.• O Professor pode se apropriar de varias maneiras para estimular a linguagem em sala, através da música, do canto e a escuta de histórias.• O professor pode orientar os pais, para compartilhar essa nova descoberta da criança em casa.• O professor deve ampliar as condições da criança de manter-se no próprio texto falado. Para tanto, deve escutar a fala da criança, deixando-se desenvolver por ela. • O professor pode funcionar como apoio ao desenvolvimento verbal das crianças. • O professor tem um papel importante de “evocador” de lembranças.• A tarefa da educação infantil é ampliar e ser continente da fala das crianças para que ela se torne competente como falante.Avaliações de 0 a 3 anos• A avaliação deve ser continua.• Deverá constituir-se em instrumento para a reorganização de objetos, conteúdos, procedimentos, atividades e como forma de acompanhar e conhecer cada criança e grupo.• A observação cuidadosa sobre cada criança e sobre o grupo.• A expressividade do movimento e sua dimensão instrumental.• Experiências prioritárias para a aprendizagem do movimento realizada pelas crianças.Objetivos de 4 a 6 anos• Ampliar suas possibilidades de comunicação e expressão.• Familiarizar-se com a escrita por meio de livros, revistas e outros textos.• Escutar textos lidos, pelo professor.• Interessar-se por escrever palavras e textos.• Reconhecer seu nome escrito.• Escolher os livros para ler e apreciar.Conteúdos de 4 a 6 anos• Falar e Escutar;• Práticas de Leitura;• Práticas de Escrita.Orientações Didáticas• Ambiente alfabetizador.• Promover situações de usos reais de leitura e escrita nas quais as crianças tenham a oportunidade de participar.• Preparar convites para as reuniões de pais.• Participação das crianças nos eventos de letramento.• Práticas de textos de literatura geral e infantil.• Escolha de um tema para trabalhar com projetos e objetivos.Avaliações de 4 a 6 anos• Participação de conversas, utilizam diferentes recursos necessários ao diálogo, interessando-se pela leitura e para ouvir histórias.• Ampliaram seu vocabulário, incorporando novas expressões e utilizando expressões de cortesia.• Na leitura, as crianças pedem para que o professor leia, fazem comentário sobre o que leram e escutaram, recomendam a leitura que os interessou aos companheiros.• Quanto a Pratica de escrita e de produção de textos, se interessam por escrever seu nome e o nome das outras pessoas.• Mesmo sem a exigência e que as crianças estejam alfabetizadas ao seis anos, todos os aspectos envolvidos no processo da alfabetização deve ser considerados.


Eixo:Música

O objetivo da música para crianças de 0 à 3 anos é OUVIR, PERCEBER E DIFERENCIAR OS DIVERSOS SONS ATRAVÉS DA BRINCADEIRA, IMITAÇÃO E REPRODUÇÃO MUSICAL.Já para crianças de 4 à 6 anos o objetivo é basicamente EXPLORAR E IDENTIFICAR ELEMENTOS DA MÚSICA, PERCEBER, EXPRESSAR SENSAÇÕES, SENTIMENTOS E PENSAMENTOS UTILIZANDO COMPOSIÇÕES E INTERPRETAÇÕES MUSICAIS.O conteúdo trabalhado na educação infantil deverá respeitar o nível de percepção e o desenvolvimento das crianças em cada fase.De 0 à 3 anos a prática musical poderá ocorrer por meio de atividades lúdicas. Ex: explorando,expressando e produzindo silêncio e sons com a voz,corpo e materiais diversos, também através de interpretação de música e canções diversas com a participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.De 4 à 6 anos pode-se ampliar os trabalhos desenvolvidos incluindo a reflexão sobre aspectos referentes aos elementos da linguagem musical.Ex: alturas ( graves ou agudos), duração ( curtos ou longos ), intensidade (fracos ou fortes) e timbre (característica que distingue cada som).Trabalhando jogos e brincadeiras que envolvam dança,improvisação musical e repertório de canções afim de desenvolver memória musical.Orientação didática para o trabalho com crianças de 0 à 3 anos deve utilizar a música no cotidiano, porém não esquecer da importância do silêncio pois através dele que se percebe os sons. O trabalho com a música deve ser através da escuta de várias musicas utilizando canções e movimentos corporais. Já com crianças de 4 à 6 anos o trabalho com música pode ser mais detalhado.Podemos trabalhar com diversas músicas como estrangeiras, culturais e diversos gêneros musicais. Um muito interessante é as músicas regionais.Trabalhar com música sem letra também é muito interessante, pois abre a possibilidade de trabalhar com outras maneiras, as crianças podem perceber, sentir, ouvir deixando ser guiado pela música e imaginação.É importante, também, um conhecimento sobre as obras ouvidas, seus compositores, para iniciar conhecimento sobre produção musical.De 0 à 3 anos se avalia a atenção de ouvir, responder, imitar e a capacidade de expressão pela voz e corpo.A avaliação realizada de 4 à 6 anos é pela utilização da linguagem expressiva e a consciência do valor da comunicação por meio da voz , do corpo e dos instrumentos musicais.


EIXO: NATUREZA E SOCIEDADEOBJETIVOS

• 0 – 3 ANOS:Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse.• 4 – 6 ANOS:Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções, manifestando opiniões próprias e confrontando idéias;Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos;Estabelecer relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem.CONTEÚDOS:• 0 – 3 ANOS:Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais em geral;Exploração de diferentes objetos e suas propriedades;Contato com pequenos animais e plantas;Conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades.• 4 – 6 ANOS:Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar;Os lugares e suas paisagens;Objetos e processos de transformação;Os seres vivos;Os fenômenos da natureza.ORIENTAÇÕES:• 0 – 3 ANOS:A observação e a exploração do meio são as principais possibilidades das crianças aprenderem. As crianças devem ter liberdade para manusear e explorar os diferentes tipos de objeto.• 4 – 6 ANOS:O professor deve partir de perguntas interessantes, em lugar de apresentar explicações, considerando os conhecimentos das crianças sobre o assunto;As crianças também apresentam mais facilidade de aprendizado quando fazem coleta de dados com outras pessoas e/ou têm experiência direta com o meio. • ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROFESSOR:O professor deve partir de perguntas interessantes, em lugar de apresentar explicações, de passar conteúdos utilizando didáticas expositivas. Leitura de imagens e objetos: as imagens produzidas pelos homens, como desenhos, mapas, fotografias, pinturas, filmagens, etc., além dos objetos, são recursos inestimáveis para obter inúmeras informações. É importante que a criança aprenda a “ler” esses objetos e imagens. Objetos antigos que pertencem às famílias, exposições de museus, vídeos, filmes, programas de televisão são poderosos recursos para se analisar como viveram pessoas de outras épocas e grupos sociais. Leitura de livros, revistas e enciclopédias também. AVALIAÇÃO:• 0 – 3 ANOS:A criança deve participar de atividades que envolvam a exploração do ambiente imediato e a manipulação de objetos;Nessa fase, o método de avaliação é a observação. O registro é a fonte de informação sobre as crianças, em seu processo de aprender, e sobre o professor, em seu processo de ensinar.• 4 – 6 ANOS:O professor deve desenvolver atividades variadas relacionadas a festas, brincadeiras, músicas e danças da tradição cultural da comunidade;Devem ser promovidas situações significativas de aprendizagem para que as crianças exponham suas idéias e opiniões e devem ser oferecidas atividades que as façam avançar nos seus conhecimentos.• CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE AVALIAÇÃO:O momento de avaliação implica numa reflexão do professor sobre o processo de aprendizagem. A avaliação não se dá somente no momento final do trabalho, é tarefa permanente do professor. A prática de observar as crianças indica caminhos para selecionar conteúdos e propor desafios. O registro é o acervo de conhecimentos do professor que lhe possibilita avaliar as crianças propondo novos encaminhamentos. Com as atividades praticadas elas poderão conhecer e aprender a valorizar sua cultura.

Artes Visuais

As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentidos a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por vários meios, dentre eles; linhas formas, pontos, etc.As Artes Visuais estão presentes no dia-a-dia da criança, de formas bem simples como: rabiscar e desenhar no chão, na areia, em muros, sendo feitos com os materiais mais diversos, que podem ser encontrados por acaso. Artes Visuais são linguagens, por isso é uma forma muito importante de expressão e comunicação humanas, isto justifica sua presença na educação infantil.PRESENÇA DAS ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL:IDÉIAS E PRÁTICAS CORRENTES.A presença das Artes Visuais na Educação Infantil, com o tempo, mostra o desencontro entre teoria e a prática. Em muitas propostas as Artes Visuais são vistas como passatempos sem significado, ou como uma prática meramente decorativa, que pode vir a ser utilizada como reforço de aprendizagem em vários conteúdos.Porém pesquisas desenvolvidas em diferentes campos das ciências humanas trouxeram informações importantes sobre o desenvolvimento da criança, em seu processo criador e sobre as artes das várias culturas. Essas informações trouxeram uma enorme contribuição para a valorização da produção infantil, mesmo assim a revolução que admitia a necessidade e a capacidade da expressão artística, virou “um deixar fazer” sem intervenção, onde a criança não evoluía muito.Questionando a visão da livre expressão em que educação artística era automática nos processos de desenvolvimento, surge um movimento que constatou que este desenvolvimento artístico é resultado de formas complexas de aprendizagem.A arte, desde cedo, influência a criança através de sua cultura, apesar de ser possível identificar espontaneidade e autonomia na exploração e no fazer artístico das crianças, seus trabalhos revelam: o local, a época histórica em que vivem suas oportunidades e idéias.A criança tem sua própria visão, idéias e interpretações sobre a produção de arte e o fazer artístico; por meio de vários aspectos; fazer artístico que é a exploração, apreciação que é percepção do sentido que objeto propõe e da reflexão que é um pensar sobre todos os conteúdos do objeto artístico que se manifesta em sala.O desenvolvimento da imaginação, expressão, sensibilidade entre outras podem vir a ocorrer na arte.A CRIANÇA E AS ARTES VISUAISO Trabalho com as Artes Visuais na Educação Infantil é muito importante, no que se refere ao respeito das peculiaridades e esquemas do conhecimento próprio a cada faixa etária e nível de desenvolvimento. Isso significa, que o pensamento, a sensibilidade, a imaginação, a percepção, a intuição e a cognição devem ser trabalhadas de forma integrada, favorecendo o desenvolvimento das capacidades criativas das crianças.No processo de aprendizagem em artes visuais a criança traça um percurso de criação e construção individual. E no fazer artístico e no contato com os objetos de arte que parte significativa do conhecimento em artes visuais acontece. No decorrer deste processo, o prazer é o domínio do próprio fazer artístico, da simbolização e da leitura de imagem. Os símbolos apresentam o mundo sócio-cultural. E através da pintura, moldagem, construção tridimensional, colagens etc. O desenvolvimento progressivo do desenho implica mudanças significativas que no início, dizem respeito à passagem dos rabiscos iniciais da garatuja para construções cada vez mais ordenadas, fazendo surgir os primeiros símbolos.Essa passagem é possível graças as interações da criança com o ato de desenhar e com desenhos de outras pessoas.Na garatuja a criança tem como hipótese que o desenho é simplesmente uma ação sobre uma superfície. No decorrer do tempo, as garatujas que refletiam sobre tudo o prolongamento dos movimentos rítmicos de ir e vir transformam-se em formas definidas que apresentam maior ordenação e podem estar se referindo os objetos naturais, objetos imaginários, ou mesmo a outros desenhos.Enquanto desenham ou criam objetos também brincam de “faz-de-conta” e verbalizam narrativas que exprimem suas capacidades imaginativas. Ela cria e recria individualmente formas expressivas, integrando percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade, que podem então ser apropriadas pelas leituras simbólicas de outras crianças e adultos.OBJETIVOSCrianças de 0 a 3 anosA instituição deve organizar sua prática em torno da aprendizagem em arte, garantindo oportunidades para que as crianças sejam capazes de:• Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressões artísticas;• Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação.Crianças de 4 a 6 anosPara esta fase, os objetivos estabelecidos deveram garantir oportunidades para que as crianças sejam capazes de:• Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras artísticas (regionais, nacionais ou internacionais) com as quais entrem em contato, ampliando seu conhecimento do mundo e da cultura;• Produzir trabalhos de artes, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da moldagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.CONTEÚDOSOs conteúdos são organizados em dois blocos que visam oferecer visibilidade as especificidades da aprendizagem em artes.Primeiro bloco: “o fazer artístico”Crianças de 0 a 3 anos• Exploração e manipulação de materiais como lápis e pincéis de meios como tinta, água, areia e de variados suportes gráficos, como jornal, papelão, madeiras etc.• Exploração e conhecimento de diferentes movimentos gestuais, visando a produção de marcas gráficas.• Cuidado com o próprio corpo e dos colegas no contato com os suportes e materiais de artes.• Cuidado com os materiais e com os trabalhos e objetos produzidos individualmente ou em grupo.Crianças de 4 a 6 anos• Criação de desenhos, pinturas, colagens, moldagens a partir da utilização dos elementos da linguagem das artes visuais: ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura e exploração utilização de alguns procedimentos necessários para desenhar, pintar, e modelar.• Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e suportes, necessários para o fazer artístico.• Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de seus projetos artísticos.• Organização e cuidado com os materiais no espaço físico da sala.• Respeito e cuidado com os objetos, produzir individualmente e em grupo.• Valorização de suas próprias produções, das de outras crianças e da produção de arte em geral.Segundo bloco: “Apreciação em Artes Visuais”Crianças de 0 a 3 anos • Observação e identificação de imagens diversas. Crianças de 4 a 6 anos• Conhecimento da diversidade de produções artísticas, como desenhos, pinturas, esculturas, construções, fotografias, colagens, ilustrações, cinema etc.• Apreciação das suas produções e das doa outros, por meio da observação e leitura de alguns dos elementos na linguagem plástica.• Observação dos elementos constituintes da linguagem visual: ponto, linha, forma, cor, volume, contrastes, luz, texturas.• Leitura de obras de arte a partir da observação, narração, descrição e interpretação de imagens e objetos.• Apreciação das Artes Visuais e estabelecimento de correlação com as experiências pessoais.DIDÁTICACrianças de 0 a 3 anos• Nesta faze o que tem valor pe a utilização de instrumentos, materiais e suportes diversos, como lápis, pincéis, tintas, papéis, cola, etc; para a prática da arte, a partir do momento em que as crianças tenham condições motoras para o manuseio. As atividades devem ser bem dimensionadas e delimitadas no tempo.• Quanto à apreciação de imagens, deve-se proporcionar o maior número de materiais variados possível e que tenham significado para a criança.Crianças de 4 a 6 anos• Para que as crianças nesta faixa etária possam criar suas produções, o professor deve oferecer oportunidades diversas para que elas se familiarizem com alguns procedimentos ligados aos materiais utilizados, os diversos tipos de suporte e par que possam pensar sobre os resultados obtidos.Sendo assim o trabalho deve ser organizado de forma a oferecer para as crianças a possibilidade de contato, uso e exploração de materiais.• Nesta fase ao trabalhar com leitura de imagens é importante elaborar perguntas que instiguem a observação, a descoberta e o interesse da criança.ORGANIZAÇÃOOrganização do TempoDeve-se respeitar as crianças em relação ao seu ritmo e interesse pelo trabalho, tempo de concentração, o prazer na realização, o professor deve ficar atento para redimensionar as atividades, em relação ao tempo ou própria atividade.Pode ser apontadas três possibilidades de organização: atividades permanentes, as seqüenciais e os projetos.Organização do EspaçoA organização da sala, a quantidade e a qualidade dos materiais presentes e sua disposição no espaço são determinantes paro o fazer artístico.AVALIAÇÃOA avaliação tem que buscar entender o processo individual de cada criança, afastando julgamentos como feio ou bonito, certo ou errado, que assim sendo utilizados não auxiliam no processo educacional, os educandos devem ser observados constantemente e as observações registradas.Em Artes Visuais a avaliação deve ser feita através de processos que tem como caráter de análise e reflexão sobre as produções das crianças, ou seja, a avaliação para criança deve especificar suas conquistas e as etapas do seu processo criativo.Crianças de 0 a 3 anosA avaliação é feita pela exploração de diferentes materiais e também de possibilidade de expressar-se por meio deste.Crianças de 4 a 6 anosUtilizam os desenhos, a pintura, a modelagem e outras formas de expressão plástica para representar, expressa-se e comunicar-se.

EIXO:MOVIMENTOINTRODUÇÃO

O movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. As crianças se movimentam desde que nascem, adquirindo cada vez maior o controle sobre seu próprio corpo, engatinham, caminham, manuseiam objetos, correm, saltam, brincam, etc.O movimento humano é portanto o mais simples deslocamento do corpo no espaço.Esses movimentos incorporam-se aos comportamentos dos homens, resultam das interações sociais e da relação do homem com o meio. Sua multiplicidade, funções e manifestações do ato motor, propicia um amplo aspecto da motricidade das crianças, abrangendo posturas corporais bem como outras atividades cotidianas.A CRIANÇA E O MOVIMENTOAs diversidades de práticas pedagógicas caracterizam diferentes concepções quanto ao sentido e funções atribuídas ao movimento cotidiano das creches, pré-escolas, e instituições. Além do objetivo disciplinar á também o objetivo pessoal e social. Para uma criança pequena o movimento significa muito mais do que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço, o ato motor faz-se presente em suas funções expressivas, pode-se dizer que no inicio do desenvolvimento predomina a dimensão subjetiva da motricidade com a interação do seu meio social. Somente aos poucos que se desenvolve a dimensão objetiva que corresponde as competências instrumentais, para agir sobre o espaço e o meio físico.O bebê muitas vezes se mexe descontroladamente, determinado a torcer o corpo, isso pode significar que o bebê esta com cólica, assim a primeira função do ato motor esta ligado a expressão. Esta expressão continua com as adultas de uma forma freqüente. Exemplo: é como os gestos podem ser utilizados, pra pontuar a fala, por meio de movimentos das mãos e do corpo, o manuseio de objetos também são específicos na atividade cotidiana como, lápis, bolas, cordas, etc.Na Educação Infantil, os jogos, os brinquedos, a dança e as práticas esportivas, revelam por seu lado a cultura corporal de cada grupo social, influenciando a questão motora da criança. Assim muitas instituições estão investindo cada vez mais neste tipo de atividade, fazendo parte da rotina escolar e incorporando os diferentes significados que lhe são atribuídos. PRIMEIRO ANO DE VIDANessa fase predomina a dimensão subjetiva do movimento, o diálogo afetivo que se estabelece com o adulto, caracterizando pelo toque corporal, manipulação de voz, expressão de sentido constituem um espaço de aprendizagem, a criança imita e cria suas reações. Antes de aprender a andar, a criança pode desenvolver formas alternativas de locomoção como arrastar-se ou engatinhar, essas ações permitem que o bebê descubra os limites do próprio corpo. Com o primeiro ano vem a conquista do gesto de preensão, locomoção e equilíbrio, isso oferece a criança a exploração de espaço, manipulação de objetos e realizar atividades diversificadas e desafiadoras.CRIANÇAS DE UM A TRÊS ANOSLogo que aprende a andar, a criança se diverte com a independência e por uma maior disponibilidade das mãos a coordenação motora é mais segura possibilitando a manipulação de objetos. Outro aspecto é o desenvolvimento dos gestos simbólicos, tanto na função indicativa que é o pintar, apontar, dar tchau, etc. Como no faz-de-conta, colocando os braços na posição de ninar, as balançam fazendo de conta que estão embalando uma boneca.No plano de consciência corporal, nessa idade a criança começa a conhecer a imagem de seu corpo e, suas características físicas que é fundamental para a construção de sua identidade, o educador pode organizar o ambiente com materiais que propiciam essa descoberta, os segurando e valorizando suas atividades cotidianas.CRIANÇAS DE QUATRO A SEIS ANOSNessa faixa etária constata-se uma ampliação do repertório de gestos instrumentais, como recortar, colar, encaixar peças, etc. Além disso permanece a tendência lúdica da motricidade, sendo comum a criança ter atenção desviada para vários brinquedos ao mesmo tempo.Gradativamente seu movimento se reflete na capacidade de planejar antecipações ou seja, pensar antes de agir, assim a criança planeja seu próprio movimento. O maior controle sobre a própria ação resulta em diminuição da impulsividade motora que predomina quando bebê.As práticas culturais oferecidas pelo meio desenvolve capacidades e constrói repertórios próprios, como habilidade de subir em árvores, escalar, pular distâncias, etc., devida a essa variedade de cultura a criança se torna privilegiada em seu desenvolvimento, podendo o professor com isso propor atividades em que a criança de forma mais sistemática descubra ainda mais seus sinais vitais e de alterações como a respiração, os batimentos cardíacos e sentimentos que podem ser trabalhados como experiências vencidas por meio do ambiente.ORIENTAÇÕES GERAIS – CONCLUSÃOÉ muito importante que o professor perceba os diversos significados que pode ter a atividade motora para as crianças, contribuindo para que ela tenha uma percepção adequada de seus recursos corporais. A organização do ambiente, dos materiais e do tempo visam auxiliar e devem ser amplos o suficiente para acolher as manifestações da motricidade infantil, para poder organizar e avaliar se a criança esta se desenvolvendo ou não perante os demais, principalmente nos berçários, onde a atenção deve ser redobrada para uma possível resolução futura.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Meu Objetivos

Aprender
Paciência
Disciplina
Objetivo
Educador Critico


Minhas Ações

Estudar cada vez mais
Equilibrio Emocional
Concretizar meus objetivos
Leitura para ter mais conhecimento
Desenvolver ao maxímo de mim

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Quadro comparativo: o que é ensinar e o que é aprender em cada Tendência Pedagógica.

Romântica: “ A pré –escola é um jardim , as crianças são as flores ou sementes , a professora é a jardineira.
· Ensinar: é favorecer o desenvolvimento natural,vaçorizar os interesses e necessidades das crianças.
· Aprender:a criança “Absorve”o meio e se desenvolve através de atividades espontâneas e construtivas.


Cognitiva: “ A criança éo sujeito que pensa,e a pré-escola é o lugar de tornar as crianças inteligentes.
· Ensinar: é favorecer o desenvolvimento cognitivo ,possibilitar á criança o desenvolvimento amplo e dinâmico desde o período sensório-motor até o operatório abstrato.A interdisciplinaridade é considerada central.
· Aprender: é desenvolver a inteligência como prioridade , sem dar muita importância aos aspectos social, afetivo e lingüístico.

Critica: “ A pré –escola é lugar de trabalho,a criança e o professor são cidadãos,sujeitos ativos,cooperativos e responsáveis.”
· Ensinar: é favorecer a transformação do contexto social, trabalho-jogo como atividade fundamental. Favorece o desenvolvimento dos métodos naturais da linguagem, da matemática, das ciências naturais e das ciências sociais. a aquisição do conhecimento é fundamental, mas deve acontecer de forma significativa e prazeroso .
· Aprender: é adquirir conhecimento de forma agradável através dos trabalhos - jogos propostos pelo professor.
Inocência...

Uma menininha, diariamente, vai e volta andando até a escola. Apesar do mau tempo daquela manhã e de nuvens estarem se formando, ela fez seu caminho diário. Com o passar do tempo, os ventos aumentaram e junto os raios e trovões. A mãe pensou que sua filhinha poderia ter muito medo no caminho de volta pois ela mesma estava assustada com os raios e trovões. Preocupada, a mãe rapidamente entrou em seu carro e dirigiu pelo caminho em direção à escola. Logo ela avistou sua filhinha andando, mas, a cada relâmpago, a criança parava, olhava para cima e Sorria !!!. Outro e outro trovão e, após cada um, ela parava, olhava para cima e Sorria !!! Finalmente, a menininha entrou no carro e a mãe curiosa foi logo perguntando: -"O que você estava fazendo?" A garotinha respondeu: -"Sorrindo! Deus não pára de tirar fotos minhas!!" Deixemos que toda inocência floresça em nossos corações para podermos ver a bela e real felicidade que está nos momentos de simplicidade...